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A história de Daniel

A história de Daniel

historia de danielDaniel foi um homem retirado de sua terra natal ainda jovem para trabalhar em um dos lugares mais hostis em que poderia se encontrar: o palácio do império inimigo. Mas mesmo em um lugar tão adverso ele se levantou corajosamente, como um lembrete em meio à cultura pagã vigente: Há apenas um só Deus, e não há quem possa impedir a sua mão.
Data: Por volta de 606 A.C
Contexto histórico: O rei da babilônia, Nabucodonosor, conquistou o território de Jerusalém. Levou cativou o rei e muitos utensílios da casa do Senhor para colocar na casa de adoração do seu próprio deus.

Daniel chega a Babilônia

Nabucodonosor ordenou que o chefe dos seus eunucos trouxesse para o palácio jovens bonitos, instruídos e que fizessem parte da classe mais alta da população de Jerusalém. Entre esse grupo estava Daniel e seus amigos: Hananias, Misael e Azarias.
Assim que chegaram ao palácio do rei, o chefe dos eunucos trocou-lhe os nomes. Daniel passou a ser chamado de Beltessazar, Hananias de Sadraque, Misael de Mesaque e Azarias de Abede-Nego. E foi oferecido a eles todas as bebidas e comidas que eram servidas a mesa do próprio rei. O acordo é que eles servissem a corte durante três anos e fossem preparados para ao final entrar na presença do rei e prestar auxílio.
Daniel decidiu que não iria se contaminar com a cultura babilônica e pediu ao chefe dos eunucos que não o obrigasse a comer a comida do rei e a beber o seu vinho. Deus abençoou Daniel enchendo o coração do chefe de compreensão e este disse:
– Tenho medo do rei, o que será de mim se ele descobrir que você e seus amigos não estão comendo o alimento ordenado? E se o rei perceber que vocês estão mais fracos e magros? A culpa cairá sobre a minha cabeça!
Daniel pediu ao chefe que fosse feita uma experiência de dez dias, ele e seus amigos iriam comer apenas legumes e água e ao final do período o chefe deveria compará-los com os outros jovens que comiam das iguarias do rei e decidir segundo o que bem lhe parecia.
O chefe dos eunucos concordou e no final dos dez dias a aparência de Daniel e de seus amigos era melhor do que a dos outros jovens. Com isto eles puderam continuar sua alimentação com legumes e água.
Deus deu aos quatro jovens muito conhecimento e inteligência, mas a Daniel ainda deu inteligência de interpretar sonhos e visões.

Daniel e seus amigos passam a servir ao rei

Ao se completar o tempo de três anos eles foram trazidos a presença do rei, foram considerados mais inteligentes e sábios do que todos os outros jovens e foram chamados a realizar serviços diretamente para o Nabucodonosor. O rei os considerava mais sábios do que todos os feiticeiros e encantadores que havia no seu reino.

A Interpretação do sonho de Nabucodonosor

Certo dia o rei Nabucodonosor teve um sonho e ficou muito perturbado com este sonho. Mandou chamar todos os seus feiticeiros e magos e exigiu:
– Interpretem o meu sonho! Aquele que interpretar eu lhe darei dádivas e muitos presentes mas, se ninguém for capaz de dar interpretação, mandarei matar todos vocês e destruir as suas casas. Os magos pediram ao rei que contasse o seu sonho, mas ele se recusou a contar!
– Vocês estão querendo me enganar! Contem vocês o meu sonho e eu saberei que vocês tem a interpretação!
– O que o rei pede é impossível! Só os deuses podem dar-te uma resposta! – responderam os magos
Com isso Nabucodonosor ficou irado e mandou matar todos os magos, feiticeiros e sábios do reino da Babilônia.O decreto foi lançado através dos guardas e chegou aos ouvidos de Daniel. Então este se apressou e falou com o rei:
– Nabucodonosor, espere. Você pode me dar um tempo? Eu vou revelar o seu sonho e sua interpretação.
O rei aceitou a proposta de Daniel e este correu para pedir a oração de seus amigos. Daniel e seus amigos oraram a Deus e pediram por misericórdia, então Deus revelou o mistério ao jovem em uma visão no meio da noite.
No outro dia Daniel procurou o rei com essas palavras:
O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas: Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser. E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente. (Daniel 2:30)
Então Daniel descreveu o sonho de Nabucodonosor, ele havia sonhado com uma grande estátua, a sua cabeça era de ouro fino, o peito e os braços de prata, o ventre e os quadris de bronze; as pernas de ferro, os pés em parte de ferro em parte, de barro. Quando estava olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os estraçalhou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra.
Depois de descrever o que o rei havia sonhado Daniel contou sua interpretação:
– Tu,ó rei, tu és a cabeça de ouro. Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. O quarto reino será forte como ferro; o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará.
– Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro. Por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento. Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo durará para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro.
Então, o rei Nabucodonosor se inclinou, e se prostrou rosto em terra perante Daniel, e ordenou que lhe fizessem oferta de manjares e suaves perfumes. Disse o rei a Daniel: Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério. (Daniel 2:47)
O rei Nabucodonosor tornou Daniel muito grande perante o reino, lhe deu muitos presentes e lhe tornou governador. A pedido de Daniel nomeou Sadraque, Mesaque e Abede-Nego como administradores da Babilônia.

Os companheiros de Daniel e a fornalha ardente

Confira esse trecho da história com detalhes no artigo: Sadraque, Mesaque e Abede na fornalha ardente.

O segundo sonho de Nabucodonosor

O rei Nabucodonosor sonhou ainda uma segunda vez. Tentou conseguir uma interpretação de seus feiticeiros, mas não obteve sucesso e mandou chamar Beltessazar (Daniel) porque dizia que nele estava o espírito dos deuses santos. O rei contou o sonho a Daniel:
– Havia uma árvore muito grande, sua copa abrigava pássaros e suas raízes eram enormes. De repente, um anjo desceu dos céus e decretou “derrubem a árvore e cortem os seus galhos e suas folhas, mas deixem o toco e as raízes presos ao chão com ferro, em meio a relva do campo, até que se passem 7 tempos.
Daniel ficou perturbado ao ouvir o sonho do rei e contou com pesar a sua interpretação:
– Meu Senhor, quem dera o sonho fosse sobre os teus inimigos. A árvore é você mesmo. Deus vai lhe expulsar do convívio dos homens e você irá comer o alimento dos animais do campo e o orvalho dos céus te molhará até que se cumpram 7 tempos. Com isso você irá reconhecer que há apenas um Deus nesse mundo, e que não há ninguém mais poderoso do que Ele, o governo das nações Ele dá a quem desejar dar.
Tudo aconteceu conforme Daniel havia dito, Nabucodonosor enlouqueceu, foi expulso do seu reinado e passou a viver entre os animais e os seus pelos cresceram nas costas. Os 7 tempos se cumpriram e o entendimento de Nabucodonosor voltou. O antigo rei reconheceu enfim, que Deus estava acima de todos e adorou dizendo:
O seu domínio é um domínio eterno, e o seu reino é de geração em geração.
E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa impedir a sua mão, e lhe dizer: Que fazes? (Daniel 4:34,35)
(…)todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba. (Daniel 4:37)

O banquete de Belsazar e a escrita na Parede

Muitos anos se passaram e Nabucodonosor foi sucedido por seu filho Belsazar. Certa vez, Belsazar preparou um banquete e depois de ter tomado muito vinho mandou que seu servos trouxessem as taças de ouro que Nabucodonosor havia trazido do templo de Jerusalém.
As taças foram trazidas e todos os convidados reais, as mulheres, as concubinas e os amigos do rei beberam nelas louvando aos seus próprios deuses. Mas enquanto bebiam de repente aparecem dedos de mãos humanas e escreviam na parede.
O rei ficou extremamente assustado e pálido e tremia de medo. Aos berros mandou chamar todos os encantadores e videntes do reino, mas ninguém conseguia interpretar o que estava escrito na parede.
Diante disso Belsazar ficou ainda mais atemorizado. Tendo o caso chegado ao conhecimento da rainha esta lembrou de Daniel e o indicou para solucionar o mistério.
Daniel foi levado as pressas para o banquete e o rei lhe disse:
Tenho ouvido dizer a teu respeito que o espírito dos deuses está em ti, e que em ti se acham a luz, e o entendimento e a excelente sabedoria (…) tenho ouvido dizer de ti que podes dar interpretação e resolver dúvidas. Agora, se puderes ler este escrito, e fazer-me saber a sua interpretação, serás vestido de púrpura, e terás cadeia de ouro ao pescoço e no reino serás o terceiro governante.
(Daniel 5:13-16)
Daniel respondeu:
– Guarda os teus presentes para ti mesmo, e dá tuas recompensas a outro eu, porém, irei interpretar a inscrição.
Tu, Beltazar não te humilhaste perante o Deus altíssimo, mesmo sabendo de tudo o que ocorreu com Nabucodonosor você não teve temor e mandou trazer as taças do templo do Senhor e as profanou louvando a deuses de barro, ouro e prata. Por isso Deus enviou essa mão e escreveu na parede essa mensagem contra ti:
MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM.
MENE: Contou Deus o teu reino, e o acabou.
TEQUEL: Pesado foste na balança, e foste achado em falta.
PERES: Dividido foi o teu reino, e dado aos medos e aos persas.
(Daniel 5:26-28)
Então o rei recompensou a Daniel e o colocou como terceiro homem mais importante no governo do reino. Naquela mesma noite Belsazar foi morto e Dario, o medo, apoderou-se do reino da babilônia com a idade de 62 anos.

O reinado de Dario

Dario nomeou 120 pessoas responsáveis por administrar o império e colocou três supervisores sobre eles, um dos quais era Daniel. Daniel se destacou tanto como supervisor que Dario planejava colocá-lo à frente de todo o governo.
Diante disso, os administradores e os outros dois supervisores procuraram algum motivo para acusar Daniel em sua conduta, mas nada conseguiram. Eles resolveram entre si “nunca vamos encontrar uma acusação contra Daniel, a menos que seja algo relacionado com a lei do Deus dele”.
Continue essa história no artigo: Daniel na cova dos leões

A história de Rute

A história de Rute

Rute - BíbliaNa época dos juízes, houve uma fome muito severa na terra e por causa disso um homem chamado Elimeleque, que morava em Belém se mudou com sua família para as terras dos Moabitas. Depois de algum tempo, Elilmeleque morreu e sua esposa Noemi ficou sozinha com os dois filhos. Eles se casaram com mulheres moabitas, uma delas de nome Orfa e outra de nome Rute. A família passou quase dez anos na terra dos moabitas e depois de algum tempo os filhos de Noemi também morreram.
Noemi ficou sabendo que Deus havia abençoado novamente a terra dos hebreus, dando-lhes alimentos e decidiu voltar. Ela falou as suas noras:
Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo. O Senhor vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. Rute 1:8,9
Mas elas começaram a chorar e a dizer:
– Não Noemi, nós vamos te acompanhar!
Mas Noemi insistia:
Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos? Rute 1:11
Elas começaram a chorar em voz alta e Orfa beijou Noemi e se despediu, depois seguiu caminho para sua terra. Mas Rute permaneceu com sua sogra e lhe disse:
Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Rute 1:16
Noemi então aceitou a companhia de Rute e as duas seguiram caminho para Belém. Quando chegaram à cidade todo povo veio as ver e as mulheres perguntavam “ será que está é Noemi?”
Noemi respondeu:
– Não me chamem mais de Noemi ( que quer dizer suavidade, agradável) mas de Mara( que quer dizer amargura) porque o Senhor tornou a minha vida muito amarga. Parti de mãos cheias e agora retorno de mãos vazias.
Noemi e sua nora chegaram a Belém no começo da colheita de cevada.

Os campos de Boaz

Na cidade havia um parente de Noemi por parte de seu marido, o nome dele era Boaz. Boaz era um homem muito rico e influente.
Rute disse a sua sogra:
– Noemi, hoje eu vou tentar encontrar algum campo para colher, talvez me deixem recolher as espigas que sobram pelo caminho.
– Vá minha filha – respondeu Noemi
Então ela foi e entrou bem na plantação de Boaz.
Boaz estava passando por ali na ocasião e saudou aos seus servos
– Deus esteja com vocês ! – ele disse. E acrescentou: De quem é aquela moça?
O seu servo respondeu:
– Ela acabou de chegar de Moabe com Noemi e me pediu que deixasse recolher as espigas que sobram da nossa colheita.
Então Boaz se dirigiu a Rute e falou com ela com bondade:
– Minha filha, colha as espigas sempre aqui na minha terra, junte-se as minhas servas.
Ela se ajoelhou e perguntou:
– Por que o senhor está sendo tão bom comigo? Justo eu que sou uma estrangeira?
Boaz respondeu:
– Contaram-me o que você tem feito pela sua sogra Noemi, como você deixou sua terra e a acompanhou. Que Deus te dê descanso, paz e refúgio sobre suas asas.
E assim Rute colheu no campo de Boaz até o sol se pôr. E Boaz passou a ser muito bondoso para com ela, dando-lhe comida e ordenando aos seus servos que a tratassem bem.
Ela chegou em casa carregada de suprimento. Noemi perguntou:
– Onde você trabalhou? Bendito seja aquele que se importou com você!
Então Rute contou tudo a sua sogra e esta exclamou:
Bendito seja ele do Senhor, que ainda não tem deixado a sua beneficência nem para com os vivos nem para com os mortos. Disse-lhe mais Noemi: Este homem é nosso parente chegado, e um dentre os nossos remidores. Rute 2:20

A ideia de Noemi

Passado algum tempo Noemi disse a Rute:
– Minha filha! Quero muito encontrar um lar para você. Você ainda pode casar de novo! Você sabe que Boaz é meu parente? Essa noite ele estará cuidando da cevada! Faça o seguinte, se lave bem, coloque um perfume e sua melhor roupa e vá encontrá-lo. Depois que ele tiver comido e bebido destape os pés dele e deite-se.
– Farei tudo conforme você está me dizendo – respondeu Rute.
Rute seguiu todas as orientações que sua sogra lhe dera. Depois de comer e beber Boaz se deitou perto do monte de grãos e no meio da noite acordou e ficou assustado em ver uma mulher aos seus pés e perguntou:
– Quem é você?
– Sou sua serva R ute, estenda a sua capa sobre mim, porque você é parente da minha sogra e pode casar-se comigo.
Boaz respondeu:
Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste esta tua última benevolência do que a primeira, pois após nenhum dos jovens foste, quer pobre quer rico. Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa. Porém agora é verdade que eu sou remidor, mas ainda outro remidor há mais chegado do que eu.Fica-te aqui esta noite, e será que, pela manhã, se ele te redimir, bem está, que te redima; porém, se não quiser te redimir, vive o Senhor, que eu te redimirei. Deita-te aqui até amanhã. Rute 3:10 – 13
Rute ficou deitada aos pés de Boaz até o dia clarear. Pela manhã, Boaz se certificou de que ninguém a visse na eira (pois poderiam pensar algo inconveniente) e entregou a ela uma grande porção de alimento.
Quando Rute chegou em casa Noemi perguntou:
– Como foi minha filha?
Ela lhe entregou o alimento que Boaz havia lhe dado e lhe contou tudo que aconteceu. Noemi respondeu:
– Agora espere Rute, porque ele não vai descansar enquanto não decidir essa questão. Aposto que ele vai resolver isso hoje mesmo!

O resgate de Rute

Quando Boaz foi a cidade encontrou o resgatador que era mais próximo que ele no parentesco com Noemi. Boaz negociou com o homem que acabou recusando receber Rute como esposa.
Ele então convocou os líderes da cidade para servirem de testemunha e estes afirmaram;
– Somos testemunhas Boaz! Que o Senhor abençoe você e sua noiva!
Boaz casou-se com Rute e Deus deu um filho a Rute através dessa união. Noemi segurou a criança no colo e passou a cuidar dela. As mulheres da vizinhança passaram a dizer:
– Noemi tem um filho! Ele a sustentará na sua velhice, pois é filho da sua nora que a ama!
O filho de Rute com Boaz se chamou Obede, este foi o pai de Jessé, pai do rei Davi.
E assim termina a história de Rute na Bíblia.

Como sermos semelhantes a Jesus

Como sermos semelhantes a Jesus

semelhantes de JesusHá um desejo no coração de Deus para todos os homens: que se tornem filhos seus, semelhantes ao Filho Jesus! Sabendo disso, Paulo e Timóteo oravam pelos colossenses, para que todos vivessem “… de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus” (Cl 1.10).
1º) viver de modo digno do Senhor: “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef 4.1-3).
Esta palavra tem mais a ver com relacionamentos do que com eventos! E não tem nada a ver com construções faraônicas, com belos corais, com rituais complexos e cultos sagrados muito bem elaborados, com ativismo, com sensações e calafrios, etc. Antes, é oferecer, diariamente e em todo lugar, o nosso culto racional a Deus com a nossa vida, já que somos o templo agora na Nova Aliança (Rm 12.1,21Co 6.19)!
2º) para o seu inteiro agrado: “…Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar…” (1Sm 15.22).
O sacrifício de Jesus foi suficiente! Deus não quer nossos sacrifícios, quer nossa obediência (Mq 6.6-8), porque isto é o que lhe agrada! Temos que conhecer sua vontade para lhe obedecer; não precisamos inventar mais nada. É simples assim!
3º) frutificando em toda boa obra: “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos” (Jo 15.8Hb 10.24Tg 2.26).
Frutos, na Palavra, representam vidas e resultados; ou seja, nossas obras refletem nossa fé! Sobre a semente que caiu em boa terra, disse Jesus: “… são os que, tendo ouvido de bom e reto coração, retêm a palavra; estes frutificam com perseverança.” (Lc 8.15)!
4º) crescendo no pleno conhecimento de Deus: (Jó 42.5Os 4.1, 6.6Hb 1.2).
Conhecendo Jesus, crescemos no conhecimento de Deus. Sobre Jesus, Paulo diz: “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl 1.15), e em Hebreus 1.3 lemos que Jesus é a exata expressão de Deus! O próprio Jesus disse a Filipe: “Quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.8-10)!

O meio (o caminho) para que alcancemos o alvo:

1º) que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual (Cl 1.9):
Transbordar de conhecimento da vontade de Deus, não doutrinas e vontades ou ideias de homens! Com sabedoria e entendimento espirituais e não humanos! Conhecer com o coração e não somente com a mente! Conhecimento total, não em partes! (Cl 3.162Tm 3.16,17).
2º) sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade (Cl 1.11):
Em que somos fortes? O que tem nos fortalecido? Que tipo de poder temos buscado? Temos nos ocupado em tornar forte nosso espírito ou nossa carne (Mt 4.4Jo 7.37-39At 1.8Rm 8.6-8;11)? Temos sido perseverantes em buscar poder de Deus, em nos encher do seu Espírito (Lc 24.49Ef 5.18-6.18)?
3º) com alegria, dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz (Cl 1.11,12):
“Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.” (Fp 4.4) – Podemos nos alegrar no Senhor, em primeiro lugar, porque a Sua alegria é a nossa força (Ne 8.10); depois, porque ele já nos capacitou, nos supriu e nos supre de tudo o que precisamos para viver em santidade; ou seja, nos tornou aptos para Ele! Em 1Ts 5.18 lemos: “Em tudo dai graças, porque está é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. Gratidão, esta é a vontade de Deus para nós!
Mas, para que transbordemos de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; nos fortaleçamos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria, dando graças ao Pai, que nos fez idôneos à parte que nos cabe da herança dos santos na luz, há algumas condições:
Cl 1.13,14: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”
Permitir que Jesus nos liberte das trevas que, porventura, ainda permaneçam em nós. Para isso tem que haver arrependimento (mudança de atitude) e confissão, senão não há redenção (pagamento) nem remissão (perdão) dos nossos pecados!
Cl 1.15-19: “Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude”
Viver na prática o senhorio de Cristo, porque, de fato, Ele é o Senhor. Ele é o primeiro e o último! Para Deus Pai, Jesus está antes de todas as coisas, inclusive antes de nós! Tudo é por Ele e para Ele. Ele é a cabeça da igreja! Temos que deixar que Ele nos governe em tudo, que decida por nós, que tenha a prioridade na nossa vida e que ocupe o primeiro lugar em nosso coração (isto é lhe dar a primazia). Temos que aceitar que só nEle há plenitude, foram dele, tudo é incompleto.
Cl 1.20: “e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.”
A paz e a reconciliação que recebemos da parte de Deus, só nos veio através do sangue de Cristo vertido na cruz (Rm 5.1,10)! Isto parece contraditório: paz e reconciliação por meio de derramamento de sangue, morte, cruz! Mas não é! Este é o caminho estreito, e Jesus nos diz: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu voz fiz, façais vós também.” (Jo 13.15); “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” (Lc 9.23); “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna.” (Jo 12.24,25). Só fazendo morrer nossa velha natureza é que nos vestimos da natureza de Deus (Ef 4.20-24). Sem a nossa morte, não haverá em nós, a vida de Cristo!
Cl 1.21-23: “E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis, se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.”
As trevas nos fazem estranhos para Deus, e seus inimigos. Nossas obras não servem para Deus porque são, em essência, malignas. Tudo o que Jesus fez por nós só se torna eficaz nas nossas vidas se permanecemos na fé, em obediência a Ele!
Por último, é preciso salientar o evangelho do reino, que foi pregado por Jesus e os primeiros discípulos; do qual não devemos nos desviar.

O poder das palavras

O poder das palavras

palavras tem poderCerta vez, um conhecido meu disse que gostaria de ter caspa. É isso mesmo, CASPA (descamação do couro cabeludo, de cor branca). Ele achava legal [não tente entender isso], e ficava repetindo isso com suas palavras “eu queria ter caspa”. Bom, acredite ou não, seu pedido foi atendido.
Em um dia comum como qualquer outro, ele acordou pela manhã e, ao pentear seus cabelos, reparou em algo branco que estava preso em seu couro cabeludo. Isso mesmo, era a caspa. Ele conseguiu o que queria; mas agora possuía algo que não era bom para ele [e nem para ninguém], através de uma simples pronúncia de algumas palavras.
Esta foi uma pequena ilustração [e não muito agradável], mas que nos faz parar pra pensar. Se algo assim tão simples pode acontecer somente ao falar, imagine algo mais grave como “eu quero que você morra” [é, peguei pesado, mas é preciso chamar atenção para essas coisas].
Falamos tanta coisa sem pensar, e depois até ficamos bravos porque essas coisas acabam acontecendo e nem nos damos conta que fomos nós quem as “pedimos”. Especialmente em momentos de raiva, podemos dizer tantas coisas que nos arrependeremos mais tarde.
A Bíblia diz em Tiago 3:2-10 que não sabemos controlar nossa língua. A usamos tanto para agradecer a Deus como para xingar e reclamar. E no capítulo 1 versículos 19 e 20, ele nos adverte que devemos estar prontos a ouvir, ao mesmo tempo em que devemos demorar para falar e ficar com raiva.
Portanto, peça a Deus que o ajude a controlar o que falas, pois é como dizem ao prender uma pessoa: “tudo o que disser poderá ser usado contra você no tribunal…”
Em vários casos de pessoas que Jesus curou, Ele perguntou para elas o que elas queriam que ele fizesse. Certamente Ele já sabia do desejo das pessoas, mas Jesus fez questão em diversas situações de pedir que a pessoa proferisse com suas palavras, num ato de fé, o milagre que ela estava buscando.
Em Rm 14:11 está escrito que toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor. Repare que não é somente “toda pessoa saberá” e sim “toda língua confessará”.
Em Mt 12:37, Jesus diz que pelas nossas palavras seremos justificados, e por elas seremos condenados.
As palavras são poderosas, portanto, leve-as a sério.

EVANGELHO DE PALAVRAS VAZIAS


evangelho de palavras vazias

EVANGELHO DE PALAVRAS VAZIAS

Mas alguns andam ensoberbecidos, como se eu não houvesse de ir ter convosco, mas em breve irei ter convosco, se o Senhor quiser, e então conhecerei, não as palavras [vazias] dos que andam ensoberbecidos, mas o [seu pretenso] poder. Porque o reino de Deus não consiste em palavras [vazias], mas em poder – 1 Coríntios 4:18-20. (*)
NA LINGUAGEM DE HOJE: Alguns de vocês ficaram orgulhosos, certos de que eu não iria visitá-los. Porém, se o Senhor quiser, eu vou visitá-los logo. Então vou saber o que esses orgulhosos são capazes de fazer e não somente o que eles são capazes de dizer. Pois o Reino de Deus não é coisa de palavras, mas de poder – 1 Coríntios 4:18-20.
Esse texto bíblico nos mostra que, desde o início do Cristianismo, há dois tipos de Evangelho:
1. O “evangelho” de palavras vazias, praticado pelas pessoas soberbas, orgulhosas.
2. O Evangelho genuíno.

1. O EVANGELHO DE PALAVRAS VAZIAS FAZ MUITAS PROMESSAS, MAS NÃO CUMPRE O PROMETIDO

Esse “evangelho” promete cura, milagres (até com hora marcada), bênçãos, prosperidade financeira, emagrecimento, experiências maravilhosas etc., no entanto, estas promessas nunca se cumprem, fazendo com que a multidão das pessoas decepcionadas, frustradas e, infelizmente, afastadas da igreja e de Deus aumente .

Eles têm muita coragem de prometer, mas não têm força nem poder para cumprir o que prometem.

2. O EVANGELHO DE PALAVRAS VAZIAS FALA MUITO, MAS NÃO FAZ NADA
Esse “evangelho” diz que vai acontecer isso e aquilo, determinada, ordena, profetiza, revela, “despede em paz”, unge tudo, interpreta sonhos e visões etc., no entanto, não faz nada, fazendo com que a multidão das pessoas que perderam a fé, que não creem mais em nada aumente.

As palavras vazias deste “evangelho” destrói a fé de milhares de pessoas todos os dias, pois este “bichos falantes” j
amais põe a “mão no batente”, jamais descem dos seus pedestais para ajudar alguém de fato.

3. O EVANGELHO DE PALAVRAS VAZIAS IMPRESSIONA, MAS NÃO TRANSFORMA NINGUÉM

Para que as pessoas não desconfiem que se trata de um “evangelho” de palavras vazias, eles capricham no falar. Falam muito “bonito”, voz imponente, sorriso estampado na cara, cara de vitorioso etc.
Alguns usam vestimentas sacerdotais, colocam símbolos judaicos no altar, tocam o chifre do cordeiro (chofar), falam palavras da língua hebraica ou aramaica, fazem orações “fortes”, expulsam, repreendem, determinam etc., mas, infelizmente, as pessoas não são transformadas pelo poder de Deus.
Alguns até prosperam financeiramente, outros ganham uma bênção aqui e acolá e chegam até a trocar de religião, mas não trocam de coração, não mudam de vida, não são convertidos genuínos, não se tornam verdadeiros adoradores, continuam no caminho da perdição.

4. O EVANGELHO GENUÍNO É DIFERENTE

Tudo que Deus promete, Ele cumpre.
A Palavra de Deus aumenta a fé das pessoas (ao contrário do “evangelho” de palavras vazias, que destrói a fé).
Os pecadores são transformados em novas criaturas e salvos pela fé em Jesus.
CONCLUSÃO
O “evangelho” de palavras vazias cumpre, mas não promete, destrói a fé das pessoas e não transforma ninguém. O Evangelho genuíno é de confiança, produz e aumenta e fé, e transforma o pecador em nova criatura.
Qual evangelho nós estamos seguindo?

caminhos da morte

                                                  CAMINHOS DA MORTE
“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” – Pv  14.12
Muitas pessoas pegam um rumo na vida sem se dar conta de que pegaram um rumo de morte. A Bíblia fala de vários destes CAMINHOS DA MORTE. Vejamos alguns:
1. O CAMINHO DO COMODISMO LEVA À MORTE INTELECTUAL   caminhos da morte
a) Pensamentos recorrentes nas pessoas que estão no caminho do comodismo:    “Tá ruim, mas tá bom…”.    “Amanhã eu começo…”.    “Um dia, quem sabe…”.    “É melhor não mexer com isso, não, deixa pra lá”.    “Já tô velho demais…”.     “Paciência, né?”.
b) Vacina Bíblica contra o comodismo:    “Ame a sabedoria e ela cuidará de você” – Pv 4.6
2. O CAMINHO DA “AUTOSSUFICIÊNCIA” LEVA À MORTE SOCIAL  caminhos da morte
Nota: Colocamos “autossuficiência” entre aspas por se tratar de um conceito utópico, impossível de ser realizado. Ninguém no mundo consegue produzir tudo o que precisa para comer, vestir, andar, medicar, aculturar etc. Nós precisamos uns dos outros. E mesmo que alguém — ou alguma empresa — conseguisse tal façanha, ainda precisaria do outro para consumir seus produtos e serviços.
a) Pensamentos recorrentes nas pessoas que estão no caminho da “autossuficiência”:    “Posso cultuar a Deus sozinho, em minha casa”.    “Eu não preciso de ninguém, eu me viro sozinho”.
.   “Só Deus pode me julgar”.
b) Vacina Bíblica contra a “autossuficiência”:     “Sem mim, nada podeis fazer” – Jesus, em Jo 15.1-8.     “Somos um corpo em Cristo” – Rm 12.5 (eu preciso de você, você precisa de mim)
3. O CAMINHO DO PECADO LEVA À MORTE ESPIRITUAL   caminhos da morte
a) Pensamentos recorrentes nas pessoas que estão no caminho do pecado:    “Não dá nada, não!”.    “Ninguém tá vendo”.    “Isso, antigamente, era pecado, agora não é mais não”.    “Se é por amor, não pode ser pecado”.
b) Vacina Bíblica contra o caminho do pecado:    “O salário do pecado é a morte” – Rm 6.23.    “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” – II Co 5.17.    “Sejam obedientes a Deus e não deixem que a vida de vocês seja dominada por aqueles desejos que vocês tinham quando ainda eram ignorantes” – I Pe 1.14.
Apelo:  caminhos da morte
Saiam destes caminhos de morte e encontrem o único caminho que leva a Deus, que leva à vida: Jesus.
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” – João 14.6.


abraão padrão de fé

ABRAÃO, PADRÃO DE FÉ
Romanos 4.16-24

“Portanto, a promessa de Deus depende da fé, a fim de que a promessa seja garantida como presente de Deus a todos os descendentes de Abraão. Ela não é somente para os que obedecem à lei, mas também para os que creem em Deus como Abraão creu, pois ele é o pai espiritual de todos nós”. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Eu fiz de você o pai de muitas nações.” Assim a promessa depende de Deus, em quem Abraão creu, o Deus que ressuscita os mortos e faz com que exista o que não existia – (vs 16 e 17 – BLH).
O Apóstolo Paulo afirma que“os que creem em Deus como Abraão creu” e que “ele é o pai espiritual de todos nós” e, Tiago, afirma que ele é o “nosso pai na fé” (Tg 2.21 – KJ). Inspirados pelo Espírito Santo, ambos estabelecem a fé de Abraão como o padrão de fé que Deus espera em cada um de nós.
Como era a fé de Abraão? Quais ELEMENTOS DISTINTIVOS da sua fé fez dele o “pai da fé”?

1. ABRAÃO CREU CONTRA A ESPERANÇA

“Abraão teve fé e esperança, mesmo quando não havia motivo para ter esperança, e por isso ele se tornou “o pai de muitas nações”. Como dizem as Escrituras: “Os seus descendentes serão muitos”. Abraão tinha quase cem anos. Mas, mesmo quando ele pensou a respeito do seu corpo, que já estava como morto, ou quando lembrou que Sara não podia ter filhos” (vs 18 – 19a – BLH).
Abraão creu contra qualquer esperança humana de ter um filho, devido à sua idade e à idade de sua esposa. Abraão creu quando muitos já teriam desistido, pois os seus corpos já não mais correspondiam ao desejo e à possibilidade de terem um filho. abraão padrão de fé
1.1 – Abraão tinha quase cem anos.
1.2 – Sara, sua esposa, também idosa, nunca pode ter filhos.
1.3 – Mas, apesar disso, Abraão creu que Deus o faria “pai de muitas nações”.

2. ABRAÃO CREU APESAR DA “DEMORA” DE DEUS

“A sua fé não enfraqueceu. Abraão não perdeu a fé, nem duvidou da promessa de Deus. A sua fé o encheu de poder, e ele louvou a Deus porque tinha toda a certeza de que Deus podia fazer o que havia prometido” (vs 19b – 21 – BLH).
O tempo foi passando, mas a sua fé não enfraqueceu. Abraão creu, apesar de se passarem tantos anos (décadas) desde a promessa de Deus para sua vida. Muitos hoje em dia já não conseguem manter firme a sua fé quando a promessa parece demorar demais, como, por exemplo, a promessa da segunda volta de Jesus. Muitos dizem que “Deus tarda mas não falha”, mas isso é um terrível engano. Deus não tarde nem falha. Ele cumpre as suas promessas no tempo por Ele mesmo determinado, segundo os seus propósitos. abraão padrão de fé
2.1 – A sua fé não enfraqueceu.
2.2 – Abraão não perdeu a fé.
2.3 – Abraão não duvidou da promessa de Deus.
2.4 – A sua fé o encheu de poder.
2.5 – Abraão louvou a Deus por que tinha certeza que Deus ia cumprir sua promessa.

3. ABRAÃO CREU PARA SI E PARA TODA A SUA DESCENDÊNCIA

“Por isso Abraão, por meio da fé, ‘foi aceito por Deus’. As palavras ‘foi aceito’ não falam somente os dele. Falam também de nós, que seremos aceitos, nós os que cremos em Deus, o qual ressuscitou Jesus, o nosso Senhor” (vs 22 – 24 – BLH).
Esse é um nível de fé que instila fé no coração dos outros, especialmente da nossa família. abraão padrão de fé
3.1 – Abrão foi aceito por Deus por meio da fé.
3.2 – As palavras “foi aceito” falam também de nós, os que cremos em Deus.
3.3 – Nós também seremos aceitos se crermos que Deus ressuscitou Jesus, o nosso Senhor.
CONCLUSÃO
Crer em Deus, muita gente crê, mas continuar acreditando mesmo quando a esperança já morreu e quando parece que Deus está “demorando” demais, já é algo fantástico, mas, apesar de tudo isso, a decisão de manter viva esta fé — para si e para toda a sua descendência —, é algo extraordinário. É um padrão de fé alcançado por poucos.
Graças a Deus, podemos alcançar esse padrão de fé, se crermos que Deus ressuscitou Jesus, o nosso Senhor.