
Em um dia comum como qualquer outro, ele acordou pela manhã e, ao pentear seus cabelos, reparou em algo branco que estava preso em seu couro cabeludo. Isso mesmo, era a caspa. Ele conseguiu o que queria; mas agora possuía algo que não era bom para ele [e nem para ninguém], através de uma simples pronúncia de algumas palavras.
Esta foi uma pequena ilustração [e não muito agradável], mas que nos faz parar pra pensar. Se algo assim tão simples pode acontecer somente ao falar, imagine algo mais grave como “eu quero que você morra” [é, peguei pesado, mas é preciso chamar atenção para essas coisas].
Falamos tanta coisa sem pensar, e depois até ficamos bravos porque essas coisas acabam acontecendo e nem nos damos conta que fomos nós quem as “pedimos”. Especialmente em momentos de raiva, podemos dizer tantas coisas que nos arrependeremos mais tarde.
A Bíblia diz em Tiago 3:2-10 que não sabemos controlar nossa língua. A usamos tanto para agradecer a Deus como para xingar e reclamar. E no capítulo 1 versículos 19 e 20, ele nos adverte que devemos estar prontos a ouvir, ao mesmo tempo em que devemos demorar para falar e ficar com raiva.
Portanto, peça a Deus que o ajude a controlar o que falas, pois é como dizem ao prender uma pessoa: “tudo o que disser poderá ser usado contra você no tribunal…”
Em vários casos de pessoas que Jesus curou, Ele perguntou para elas o que elas queriam que ele fizesse. Certamente Ele já sabia do desejo das pessoas, mas Jesus fez questão em diversas situações de pedir que a pessoa proferisse com suas palavras, num ato de fé, o milagre que ela estava buscando.
Em Rm 14:11 está escrito que toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor. Repare que não é somente “toda pessoa saberá” e sim “toda língua confessará”.
Em Mt 12:37, Jesus diz que pelas nossas palavras seremos justificados, e por elas seremos condenados.
As palavras são poderosas, portanto, leve-as a sério.